Câncer de boca é o 6º tipo mais comum entre os homens e o 8º entre as mulheres

O câncer de boca é o 6º tipo mais comum entre os homens é o 8º entre as mulheres. O percentual de incidência entre as mulheres saltou de 18%, na década de 90, para 31%, atualmente. Anualmente, são detectados quase 4 mil novos casos somente no estado de São Paulo.  As causas deste aumento estão relacionadas 90% ao tabagismo e 80% ao consumo de álcool.  

Entre os casos detectados cerca 80% estão em estágio avançado e, quando curados, mutilam as pacientes. As pesquisas apontam ainda, que 50% dos pacientes desenvolvem um segundo tumor, cinco anos após o aparecimento do primeiro.

Para identificar o câncer de boca é preciso ficar atento a mudanças na cor da pele e mucosa, manchas brancas e vermelhas, endurecimento do tecido mole, caroço, bolinhas endurecidas e inchaço, feridas ou áreas dormentes. Se uma ou mais destas mudanças forem observadas, deve-se procurar um dentista ou médico imediatamente.

O tratamento é realizado com cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia e são usados isoladamente ou associadamente aos métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca.

Quando se trata de lesões iniciais, ou seja, restritas ao local de origem, sem extensão a tecidos ou estruturas vizinhas e muito menos a linfonodos regionais ('gânglios'), e dependendo da sua localização, pode-se optar pela cirurgia ou pela radioterapia, visto que ambas apresentam resultados semelhantes, expressos por um bom prognóstico (cura em 80% dos casos).

Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada, associada ou não à radioterapia. Quando existe linfonodomegalia metastática (aumento dos 'gânglios'), indica-se o esvaziamento cervical do lado afetado, sendo o prognóstico do caso bastante reservado. A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu sobremaneira, com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, permitindo retiradas e uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, são ainda grandes e o prognóstico dos casos, intermediário.

A quimioterapia é empregada nos casos avançados, visando à redução do tumor, a fim de possibilitar o tratamento posterior pela radioterapia ou cirurgia. O prognóstico nestes casos é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de se controlar totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados. 

Como fazer o auto-exame:

1 – Olhe seu lábio superior e inferior, por fora e por dentro, inclusive as gengivas.
2 – Olhe para dentro das bochechas; examine também a garganta e o palato (céu da boca).
3 – Observe a língua: olhe por cima, por baixo e também nas laterais.
4 – Apalpe suavemente a pele do rosto e pescoço, procurando sinais antes não notados.
5 – Sorria para si mesmo e visite um dentista periodicamente!

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