O hábito de pintar as unhas começou por volta de 3500 AC, no Antigo Egito. Nesse tempo, as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de hena preta nas unhas. As cores mais vibrantes só eram usadas pela família real.
Passados mais de 5000 anos, o esmalte é item fundamental na composição da beleza da mulher. A cada dia aparece uma nova coleção no mercado. Na Beauty Fair, em setembro, tivemos uma amostra disso. Os lançamentos contaram com muito brilho, glitter e efeitos especiais. Com tantas opções, as mulheres nem pensam em ficar de fora das tendências. Mas muitas se esquecem de que podem ser alérgicas aos componentes do esmalte...
“Basicamente as reações alérgicas são causadas pelo tolueno e formaldeído presentes na composição dos esmaltes ou a mica, tipo de pigmento usado nas cores cintilantes e peroladas”, explica a dermatologista Carolina Ferolla.
Devido a seu baixo custo, o tolueno é utilizado no esmalte como solvente, sendo o causador de 95% das alergias. O formaldeído é responsável pela fixação e durabilidade da cor do produto. O dibutilftalato (DBP) é usado para plastificar materiais e sua função no esmalte é aumentar o brilho. Os esmaltes versão 3free não possuem essas três substâncias e a maior parte é importada da Europa e dos Estados Unidos. Algumas indústrias brasileiras já produzem versões 3free, mas ainda existem marcas feitas com as três substâncias que podem causar alergia.
Sintomas de Alergia
Os principais sintomas de alergia a esmalte são: inchaço nos olhos (pálpebras), podendo ocorrer descamação, vermelhidão e coceira no pescoço, lábios, orelhas, rosto e locais do corpo a mão toca com certa frequência.
O diagnóstico da alergia pode ser confirmado por meio de um teste de contato. Uma fita hipoalergênica com substâncias padronizadas é colocada nas costas da paciente. “Após 48 horas ela retorna ao consultório para uma primeira avaliação. Passadas 72 horas do início da colocação a pessoa volta para uma nova análise”, explica a dermatologista.
Constada a alergia, é preciso usar esmaltes hipoalergênicos, que não contêm tolueno e formaldeído em sua composição. “Esses componentes são substituídos por outra resina, mas isso não garante que a pessoa não terá alergia a essa nova substância”, comenta Carolina. Também é possível encontrar removedor de esmalte hipoalergênico desenvolvido sem acetona e que não agride a saúde das unhas. A consumidora precisa ficar atenta ao rótulo para constatar se o produto é hipoalergênico. As mulheres devem tomar cuidado com o uso de unhas postiças, pois a cola para fixação também pode causar uma reação alérgica.
Com um vasto currículo e experiência é especializada em Dermatologia e lidera uma equipe de grandes profissionais há mais de 10 anos. A clínica foca seu atendimento nos cuidados da pele, e possui o objetivo de dar o melhor atendimento com a máxima qualidade. Leia mais.
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